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IA prevê aromas e origens de uísque com mais de 90% de precisão

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Os esforços para utilizar a inteligência synthetic na análise dos aromas do whisky produziram resultados promissores, à medida que os investigadores demonstraram a capacidade da tecnologia para identificar notas-chave e origens dos whiskies. O estudo, conduzido pelo Instituto Fraunhofer de Engenharia de Processos e Embalagem na Alemanha, explorou a composição molecular de 16 uísques norte-americanos e escoceses, incluindo marcas como Jack Daniel’s, Maker’s Mark, Laphroaig e Talisker. Segundo relatos, as descobertas indicaram que os sistemas de IA poderiam fornecer consistência e precisão na determinação dos aromas do whisky, superando os painéis de especialistas humanos em certos aspectos.

Detalhes e metodologia do estudo

O pesquisarpublicado na Communications Chemistry, envolveu algoritmos de treinamento usando composições químicas e perfis de aroma fornecidos por um painel de especialistas de 11 membros. A IA foi encarregada de prever as cinco notas de aroma mais proeminentes e distinguir entre whiskies americanos e escoceses. Segundo informações, alcançou mais de 90% de precisão na identificação das origens dos uísques, embora se espere que esse número diminua quando aplicado a amostras não treinadas.

Dr. Andreas Grasskamp, ​​pesquisador principal do estudo, destacou o desempenho consistente da IA, afirmando ao The Guardian que ela serve para complementar, em vez de substituir, as avaliações humanas. A análise identificou compostos como mentol e citronelol nos uísques norte-americanos, conhecidos por suas notas de caramelo, e decanoato de metila e ácido heptanóico nos uísques escoceses, associados a aromas defumados e medicinais.

Aplicações e insights de especialistas

Espera-se que a pesquisa tenha aplicações mais amplas além da análise de whisky. Relatórios sugeriram que a tecnologia poderia ajudar na detecção de produtos falsificados e no gerenciamento de odores em plásticos reciclados. Dr. William Peveler, professor sênior da Universidade de Glasgow, observou ao The Guardian que tais abordagens poderiam oferecer estabilidade na manutenção de perfis de sabor consistentes em lotes de uísque.

Embora o estudo tenha demonstrado potencial, permanecem limitações, como o pequeno tamanho da amostra e os desafios colocados pelas mudanças de sabor durante o envelhecimento. Os especialistas acreditam que mais estudos são necessários para levar em conta os fatores ambientais e sensoriais que influenciam a percepção do whisky.

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