Um sindicato que representa mais de 11.000 baristas da Starbucks nos EUA afirma que os seus membros realizarão uma greve de cinco dias a partir da manhã de sexta-feira, numa disputa sobre salários e condições de trabalho.
A Staff United afirma que as greves acontecerão em Los Angeles, Chicago e Seattle, com greves previstas para se espalharem todos os dias e atingirem centenas de lojas até a véspera de Natal, a menos que um acordo seja alcançado com a gigante das cafeterias.
Segue-se o apelo sindical à Starbucks para aumentar os salários e o pessoal, bem como implementar melhores horários para os seus trabalhadores.
“Estamos prontos para continuar as negociações para chegar a acordos. Precisamos que o sindicato volte à mesa”, disse a Starbucks em resposta ao anúncio da greve.
O sindicato afirma representar trabalhadores em mais de 500 lojas em 45 estados dos EUA.
“É o último recurso, mas a Starbucks quebrou sua promessa a milhares de baristas e não nos deixou escolha”, disse Fatemeh Alhadjaboodi, barista da Starbucks do Texas, em comunicado enviado à BBC pelo sindicato.
A Staff United destacou o que considera uma disparidade salarial injusta entre seus membros e os chefes seniores da Starbucks, incluindo o executivo-chefe Brian Niccol.
Niccol ingressou na empresa em setembro, depois que seu antecessor, Laxman Narasimhan, deixou o cargo há menos de dois anos.
A maior rede de cafeterias do mundo tem visto queda nas vendas enquanto enfrenta a reação aos aumentos de preços e aos boicotes provocados pela guerra entre Israel e Gaza.