A Honda Motor pretende duplicar a autonomia dos veículos eléctricos (EV) até ao ultimate da década de 2020, utilizando tecnologia de bateria totalmente em estado sólido. Keiji Otsu, presidente da Honda R&D, anunciou esta informação numa conferência de imprensa em Tochigi, Japão. A inovadora tecnologia de bateria promete avanços significativos em eficiência, segurança e economia de EV. Uma linha piloto de produção destas baterias, prevista para iniciar operações em Janeiro de 2025, está em desenvolvimento em Tochigi, apoiada por um investimento de 277 milhões de libras, quase metade do qual é financiado por subsídios governamentais.
Instalação piloto e alvos
A instalação de Tochigi, descrita como um passo essential para a produção em massa, concentrar-se-á no refinamento dos processos de fabrico de baterias. A Honda tem como meta uma redução de 50% no tamanho da bateria, uma redução de 35% no peso e uma redução de custos de 25% nos próximos cinco anos. Estas melhorias estão alinhadas com a estratégia mais ampla da Honda de produzir mais de dois milhões de veículos eléctricos anualmente até 2030, ao mesmo tempo que se alcança uma transição completa para veículos eléctricos e com células de combustível até 2040.
Potencial de bateria de estado sólido
Espera-se que as baterias de estado sólido substituam as baterias convencionais de íons de lítio de estado líquido. Eles prometem maior alcance, carregamento mais rápido e maior durabilidade. A Honda projeta um aumento potencial de 2,5 vezes na autonomia até 2040, marcando uma mudança nas capacidades dos veículos elétricos. De acordo com Otsu, esta tecnologia aborda desafios de longa information no desempenho e confiabilidade da bateria, sinalizando uma mudança na indústria automotiva.
Contexto e colaboração da indústria
O anúncio da Honda ocorre em meio a intensa competição no desenvolvimento de baterias de estado sólido. A Nissan Motor também está a trabalhar numa tecnologia semelhante, com planos para lançar uma linha piloto em março de 2025. A Honda sugeriu possíveis colaborações na aquisição de materiais e partilha de tecnologia. A Toyota Motor é outro participante importante neste espaço, visando a comercialização até 2027–28.