A missão lunar inaugural da Firefly Aerospace está preparada para decolagem, já que o módulo de pouso Blue Ghost está programado para ser lançado em um foguete SpaceX Falcon 9 em meados de janeiro. Segundo relatos, a missão, chamada Ghost Riders within the Sky, também transportará o módulo de pouso Resilience do Japão e marca uma colaboração significativa no âmbito do programa Industrial Lunar Payload Companies (CLPS) da NASA. Segundo relatos, o módulo de pouso Blue Ghost chegou ao Centro Espacial Kennedy da NASA em 16 de dezembro para integração com o foguete, onde estão em andamento os preparativos para cumprir a janela de lançamento de seis dias.
Cargas úteis da NASA para avançar a ciência lunar
Relatórios indicam que 10 cargas úteis da NASA serão incluídas, com o objetivo de melhorar a compreensão da superfície da Lua e sua interação com os campos magnéticos da Terra. Entre os instrumentos notáveis está o Retrorrefletor Lunar de Próxima Geração (NGLR), que ajudará a medir a distância entre a Terra e a Lua com precisão. Outras cargas importantes incluem o Regolith Adherence Characterization (RAC), projetado para estudar os efeitos da poeira lunar, e o Lunar Surroundings Heliospheric X-ray Imager (LEXI), que monitorará a atividade do vento photo voltaic.
Demonstrações de tecnologia em destaque
Diversas tecnologias experimentais também serão testadas durante a missão, como o Electrodynamic Mud Protect (EDS), que repele a poeira lunar por meio de campos elétricos, e o Lunar GNSS Receiver Experiment (LuGRE), que avalia sistemas de navegação no ambiente lunar. O Sistema de Computador Tolerante à Radiação (RadPC) demonstrará resiliência contra a radiação ionizante, crítica para futuras missões lunares de longo prazo.
Cronograma da missão e objetivos principais
Espera-se que toda a missão dure 60 dias terrestres. Após uma fase de órbita terrestre de 25 dias, o Blue Ghost realizará uma injeção translunar, seguida de uma viagem de quatro dias até a lua. A sonda passará duas semanas na superfície lunar, coletando dados científicos críticos. Durante esse período, são antecipadas observações de um eclipse photo voltaic e de um fenômeno chamado “brilho do horizonte”, conforme afirmou Jason Kim, CEO da Firefly, durante um briefing.
Espera-se que estes esforços informem as futuras missões do programa Artemis, estabelecendo uma presença humana sustentada na Lua, de acordo com relatórios.